quarta-feira, 24 de junho de 2009

Vanguardas Européias - Ficha Técnica


Quando se pensa em Vanguardas Européias, deve-se logo pensar em movimentos tanto artísticos quanto literários, subdivididos em 6 grupos que são: Futurismo, Dadaísmo, Impressionismo, Cubismo, Expressionismo e Surrealismo. Esses movimentos foram caracterizados pela ruptura do padrão de arte e sociedade européia do século XIX.

Após várias horas de dedicação intensa ao trabalho de literatura, pudemos concluir que as vanguardas foram essenciais para tudo o que pensamos que é arte, porque até então, a arte era encarada como uma coisa muito invariável, e esse conceito foi completamente abdicado após a criação das vanguardas, que mais tarde, daria início a criação de um novo movimento artístico e literário, o Modernismo.

Futurismo


Lançado por Marinetti no manifesto "Le Futurisme", em 1909, em um período entre o Simbolismo e a 1ª Guerra Mundial.

Satisfeitos com o que consideravam o esplendor do mundo e a nova forma de beleza - a velocidade -, buscaram acabar com todos os sinais do passado, pois, para eles , "a beleza só existe na luta. Uma obra que não seja de caráter agressivo não pode ser uma obra-prima..."

Na literatura, o Futurismo lançou seu manifesto em 1912, intitulado Manifesto técnico da literatura futurista, propondo a destruição total da sintaxe e da pontuação.

Autor mais conhecido da literatura futurista: Felippo Tomasso Marinetti.

Dadaísmo


Surgido em 1916, o Dadaísmo contraria todos os valores vigentes até então, valorizando o mundo ilógico.

A palavra dadá, da qual se derivou o nome Dadaísmo, é francesa e significa "cavalo de brinquedo". Tem-se um mito de que a palavra dadaísmo teria sido escolhida aleatoriamente, na primeira página em que um dicionário foi aberto, também aleatoriamente.

Esse movimento de arte caracterizava-se por apresentar oposição a tudo que representasse equilíbrio, combinando um pessimismo baseado em ironias com uma ingenuidade radical.

Impressionismo


O Impressionismo é um movimento artístico surgido na França no século XIX que criou uma nova visão conceitual da natureza utilizando pinceladas soltas dando ênfase a luz e no movimento.

Em sua exposição inaugural em 1874, Claude Monet reuniu 30 artistas e provocou o maior escândalo. Entre as obras expostas, sua pintura Impressão, sol nascente deu origem ao termo impressionismo, dito com menosprezo num artigo de um jornal da época. Mas, esse nome caracterizou bem o movimento. Os impressionistas se voltavam para o retorno ao sentimento do imediato e para as imagens sem contorno fixo. Vistas de longe, as obras de Monet parecem nítidas e iluminosas, mas de perto são somente borrões.

Cubismo


O Cubismo manifesta-se a partir de 1917, tendo como seu divulgador, Appolinaire.

Os autores cubistas partem do princípio de que a realidade nunca está pronta ou nunca é finita. A aparência dos objetos retratados será determinada pelo ângulo de quem o olha e pelas associações em andamento no instante em que olha.

Como a impressão a ser captada depende, portanto, da perspectiva sob a qual se olha o mundo ou a realidade, a forma encontrada pelo Cubismo para transmitir esse código são as formas geométricas, basicamente o cubo. O objeto, em princípio, está todo na tela, mas depende da "soma" dessas formas descontínuas para ser captado inteiramente, a partir do ângulo de cada espectador, além de outras variáveis, como sequência do olhar, velocidade desse olhar etc.

Expressionismo


Criado em 1910 pela revista "Der Sturn", o Expressionismo é paralelo ao Futurismo e ao Cubismo. O Foco principal da pintura expressionista é a captação do íntimo do ser ou do objeto a ser "retratado". Nessa captação, interpretam-se, o sofrimento e a dor, o que leva críticos a de arte a considerarem o expressionismo como uma arte essencialmente dramática, sendo identificada também como "a arte do instinto", sempre subjetiva. No geral, o pintor expressionista registra os sentimentos humanos por meio de cores irreais ou misturadas, por vezes indefinidas, e tem como traço constante a deformação da figura retratada. Nessa deformação reside o sentimento registrado e ressaltam-se a dor e sua dimensão.
Muitos críticos acham que o Expressionismo é o desenvolvimento ou a segunda fase do Impressionismo.

Surrealismo



O Surrealismo surgiu em 1924 com o Manifesto Surrealista de André Breton. Essa manifestação artística propõe que o homem se liberte da razão, da crítica, da lógica.


Todas as vezes em que um artista produz uma obra ditada apenas pelo sabor de sua imaginação livre e pelo impulso psíquico, sem as travas do espírito crítico e sem as rédeas naturais de qualquer convenção humana, ele estará produzindo uma peça de arte sob o conceito do Surrealismo.


Os surrealistas saem do mundo real e penetram num mundo irreal, criado pela imaginação do artista, expressando o interior humano investigando o inconsciente.